Visão estratégica por meio de cruzamento de dados oferece mais segurança aos condutores

O número e a idade média dos veículos aumentam a cada ano no Brasil, aponta balanço divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Segundo o levantamento, a quantidade de automóveis cresceu 1,2% em 2017 e a idade média dos carros ficou em torno de 9 anos e 7 meses. Este cenário torna os acidentes de trânsito mais comuns, exigindo que as empresas encontrem ferramentas que ofereçam segurança aos condutores de suas frotas.

Investir em gestão integrada tem sido um diferencial para companhias que possuem pequenas, médias ou grandes frotas, conforme explica o diretor comercial da Ouro Verde, Fabio Leite. "Quando falamos de segurança, ‘apenas’ um veículo faz toda a diferença. A gestão integrada ajuda a prevenir acidentes e salvar vidas, com ela conseguimos diagnosticar de forma preventiva problemas que podem ocorrer no futuro, tendo tempo hábil para evitá-los", destaca. Leite ressalta que, além de veículos leves, a gestão é bastante eficiente para equipamentos e máquinas pesadas.

Ao todo, cinco soluções compõem a gestão integrada de frotas. Elas são aplicadas de maneira complementar e juntas potencializam a geração de dados e indicadores. "Quanto mais integração houver, maior e mais profunda será a análise que a empresa terá sobre o comportamento dos seus condutores e, consequentemente, do desempenho da frota. Assim, além de analisar individualmente os indicadores, é possível cruzá-los para que o diagnóstico seja preciso", afirma o diretor.

Entre as tecnologias disponíveis estão a telemetria, que possibilita acompanhamento em tempo de real das principais informações dos veículos, em seguida há a Gestão de CNH, em que a empresa tem a garantia de que condutores estão dirigindo sem nenhum tipo de restrição em sua licença. Já a identificação automática de veículos é uma ferramenta que permite que o automóvel seja reconhecido em estacionamentos e pedágios credenciados. Ainda fazem parte desse sistema integrado a gestão de abastecimento e por diagnóstico.

De acordo com Leite, unir todas as informações da frota em uma única plataforma também reduz custos. Por meio das análises, por exemplo, é possível identificar os veículos que estão apresentando desgaste, programando manutenções que possam prevenir acidentes. "Com a gestão integrada traçamos o perfil de dirigibilidade dos condutores, dessa forma conseguimos evitar excessos de velocidade, rodagens desnecessárias e outros desvios de conduta que podem vir a gerar acidentes", complementa.

Outro ponto importante para a redução de gastos é o monitoramento e controle dos abastecimentos. Os relatórios gerados, por meio da gestão integrada, permitem equacionar o valor gasto e o rendimento do combustível, apresentando ao gestor os postos que ofereceram o melhor preço, pela melhor eficiência do produto. "Em um cenário em que a alta dos combustíveis é constante e o insumo se apresenta como um dos principais custos das frotas, a gestão integrada aparece como uma aliada das empresas na busca pelo racionamento dos gastos", conclui.